sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um dia muito estranho.

Eu acordei de manhã e, do nada, senti vontade de dar uma volta na rua. Após alguns afazeres em casa, resolvi sair, me distrair um pouco.
Durante a caminhada, passei pela casa do Áustria. Fazia algum tempo desde a última vez que o vi, então toquei em sua casa. Quando ele me recepcionou, fiquei chocado com o que vi: Roma, Bélgica e Austrália sentados em seu sofá.
Eu entrei, então vi o Prússia de mordomo. Ele me serviu um chá, e eu aceitei. Após me sentar no sofá ao lado de Bélgica, o Escócia chega. Ele e o Prússia começaram a falar sobre a cueca que Escócia deu de presente para o Prússia - ora, eu não sabia que mes amis Gilbert e Scott eram tão íntimos assim -, mas logo a conversa se tornou uma "briga". De repente, Prússia empurrou o Escócia, que caiu em cima do Rode e de mim. Assim que ele se levantou, eu terminei de tomar o chá, que estava muito bom, apesar do gosto estranho.
Foi quando as coisas começaram a ficar estranhas.
O Austrália começou a gritar, Escócia, Bélgica e Roma sumiram (pelo menos, eu não vi eles mais), e comecei a passar mal. Minha cabeça e minha bunda doíam. Quando Áustria veio me perguntar o que tinha acontecido, eu respondi, e ele falou alguma coisa tipo "ele não merece você", não lembro muito bem agora.
Então senti fincadas na cabeça, e quando passei a mão nelas, senti dois nódulos. Eu e Rode corremos para o banheiro, e quando me olhei no espelho... Eu estava diferente. MUITO diferente.
- França?! - Áustria veio até mim e puxou minhas orelhas, o que doeu muito.
- Rode, o que você colocou no chá?!
- Não foi o meu chá! - Ele passou a mão na cabeça, conferindo se também estava com nekomimi. - É, não foi mesmo... - Ele coçou a garganta, então voltou a falar - Er, tem alguma coisa ai dentro...
Ele saiu do banheiro para que eu visse o que havia acontecido... Foi quando me deparei com uma cauda de gato.
- Mon Dieu!
Ele entrou no banheiro, ficando surpreso.
- Fran! Você é metade gato!
Eu sabia que devia ter ficado em casa hoje. Eu me apavorei.
- Isso é uma ilusão, né?! Vamos fingir que bebemos chá batizado demais e estamos vendo coisas, é.
- Não é uma ilusão. - Ele pegou minhas orelhas e começou a mexer nelas, o que era bom e relaxante. - Como isso foi acontecer? Não pode ter sido o chá, senão eu teria uma dessas tamb...
Estava tão relaxante que eu ronronei.
- Fran?!
- Epa.
- Você... Ronronou?!
- Essa não... Eu sou meio gato mesmo! Como isso foi acontecer?! Eu só bebi o chá!
- Acho... Que vi uma bolinha no seu chá quando você tomou. - Eu não acreditei quando ouvi aquilo.
- Você viu uma coisa dessas E NÃO ME AVISOU?!
- Achei que fosse coisa da minha cabeça!
- E agora?! Eu não posso sair na rua desse jeito... O que vou fazer?!
No final das contas, ele decidiu me deixar ficar em sua casa. No outro dia, eu ligaria para Mônaco, ela me traria um sobretudo e um chapéu, então eu poderia ir embora.
Eu sabia que não devia ter saído de casa...

Um comentário:

  1. Sinto muito que sua visita à minha casa tenha terminado desse jeito.

    Ainda gostaria de saber o que lhe deixou assim.

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